Tuesday, June 27, 2006

Um desabafo

Riscos... assumir riscos... correr riscos...
Essa será sempre uma constante em nossas vidas... Em vários m0mentos das nossas vidas seremos obrigados a tomar decisões ou lidar com o risco que apenas nos é colocado em determinadas situações... Cabe a cada um de nós saber como lidarmos com eles. Assumi-los ou não, enfrentá-los ou não.
E trabalhar em um ambiente em que há muitas pessoas também significa correr riscos... O risco de ser aceito ou não no grupo, de apresentar novas idéias, de realizar um bom trabalho, de realizar um trabalho que não agrada a todos... enfim...
Mas o que não deveria acontecer, não só no ambiente de trabalho, mas em lugar nenhum é a mentira, a falsidade. Ou até me arrisco a dizer, atitudes que beiram à hipocrisia. Tratar bem as pessoas, independente de como elas são, respeitar e ser educado, fazer críticas construtivas, sem ofender, sim, isso deve ser feito. Fingir que gosta da pessoa, fingir que é seu amigo e depois fazer duras críticas à pessoa na sua ausência... ah, isso não deveria acontecer!!!
Então, mesmo sabendo que isso é extremamente hipócrita e anti-ético no local de trabalho, porque as pessoas fazem isso? Falta de caráter? Falsidade? Insegurança de ter seu lugar assumido por outra pessoa? Como explicar este tipo de comportamento?

Para aqueles que não estão satisfeitos: conversem, dialoguem, ajudem a procurar soluções para o problema. Não atirem pedras sem conhecer os motivos de determinadas atitudes. Procurem saber se há algum problema.

Fica registrado o desabafo de alguém que faz o seu trabalho e não deve nada a ninguém. Ordens são ordens e eu as cumpro na medida do possível. Só não me peçam para ser agradável com quem não me agrada. Educação, sim. Hipocrisia, nunca.


Momentos de histeria: "O hipócrita beija a mão que deseja ser decepada." (Autor desconhecido)

Friday, June 09, 2006

Um grito, uma voz, uma alma...

Copa do Mundo. Um evento considerado um dos maiores espetáculos da Terra. São quatro anos de espera, quatro anos de treinamento, quatro anos de dedicação, quatro anos de expectativa. À medida em que este evento se aproxima, as pessoas, do mundo todo, vão preparando gritos de guerra, enfeites, planejando aonde, com quem e como irão torcer, cada um para se respectivo país.
Esse é um momento praticamente único, em que todos, sem exceção, têm algo em comum: a esperança em ver seu país campeão. Não importa a raça, religião, classe social. Nesse momento, sim, somos um único grito, um único lamento, uma única lágrima, uma única torcida, uma única voz, uma única esperança, uma só alma. Não há distinção caso a seleção ganhe ou perca. As emoções serão as mesmas, umas mais intensas, outras, mais contidas. Umas mais breves, outras mais duradouras.
Ah! Quem dera se essa igualdade pudesse existir todos os dias do ano!!! Infelizmente, a Copa do Mundo acontece uma vez a cada quatro anos... Só nos resta, então, torcer. Não só para o nosso país sagrar-se vencedor, mas, principalmente, para esquecermos as diferenças por algumas horas de um mês a cada quatro anos...

Momentos de histeria: "Quem inventou a indiferença temperada a ferro e fogo?" (Legião Urbana, Fábrica)