Monday, February 18, 2008

Sobra tanta falta

Eu me deito na cama e escuto o que ele tem a me dizer. São problemas que aconteceram na empresa, as pessoas que o aborrecem por lá, um fato curioso que viu na rua. Igualmente, conto como foi o meu dia, algo engraçado que aconteceu no ônibus e confesso do meu cansaço com o trabalho.

Ele se deita ao meu lado e trocamos olhares profundos. Não há muito o que dizer; seus olhos castanhos e incrivelmente vivos se cruzam com os meus também castanhos e puxados. Meus dedos percorrem seus longos cabelos macios e ondulados e sinto sua respiração tão próxima como se fosse minha. Sua mão percorre meu ventre delicadamente, como a brisa toca as folhas.

Então, ele se vira do outro lado e segura minha mão num pedido por um abraço. Sinto todo o calor e a maciez da sua pele e sou tomada de tantos sentimentos e emoções até há pouco tempo atrás sequer imaginados... Ele beija a palma da minha mão e me deseja boa noite. Tomada pelo abraço, retribuo um beijo em suas costas nuas e também desejo boa noite. E, ao ouvi-lo adormecer, desejo que ele tenha bons sonhos. E sussuro ao seu ouvido "eu te amo com todo o meu coração. Estarei sempre aqui". Boa noite.



Momento de histeria: "Quando não estás aqui/ Sinto falta de mim mesmo/ E sinto falta do seu corpo junto ao meu" (Renato Russo)

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