Wednesday, May 25, 2005

Morar longe de casa implica muitas questões....

Morar longe dos pais não é uma tarefa fácil... não é só o fato de ter que se virar sozinho, mas a saudade, a responsabilidade que temos que ter, decisões que temos que tomar sozinhos, a falta de pais pra conversar fazem muito mais falta do que podemos imaginar...
Embora ainda seja sustentada por eles, gosto de pensar que vivo uma "independência dependente", afinal, tenho que controlar meus impulsos consumistas (adoro comprar CDs!!!) e usar o dinheiro pra pagar as contas... e se fizer algo que, normalmente teria que pedir autorização para fazer, e me der mal por isso, azar o meu!!! Responsabilidade: uma palavra que aprendemos quando crianças e só percebemos o real significado dela algum tempo depois, quando já estamos (teoricamente) crescidos.
Se bem que não tem de todo ruim: podemos sair sem dar explicações ou fazer o que nos vier à cabeça. E implica, também, muito aprendizado. Acho que, de certa forma, cresci aqui. Ou melhor, amadureci. A cada dia sinto que aprendo muita coisa, não só sobre mim mesma, mas sobre como as pessoas são diferentes, como devemos respeitá-las, como conviver com elas... sem falar das questões práticas, como cozinhar (não sou muito boa pra isso, mãs não envergonho!), cuidar da casa, lavar a roupa (algo que considero muito chato), passar.. enfim... ser uma dona-de-casa...
O mais interessante mesmo é aprender a lidar com as pessoas. Morar com pessoas que até então nunca tinha visto na vida é algo um tanto assustador, no princípio. Mas com o passar do tempo, percebemos que cada pessoa tem um jeito de ser, que tem um costume, um jeito de pensar e agir. Se bem que, essas diferenças existem dentro das nossas famílias. "Ninguém é igual a ninguém". Ainda bem.
Posso me considerar uma pessoa de sorte: faço parte de uma famíla extremamente unida e que me ama, amigos maravilhosos, estudo numa universide (que já é um privilégio) pública (que se torna, no meu ponto de vista, um feito incrível), fiz muitos amigos e moro com pessoas que se tornaram minha segunda família.
Se bem que é o meu último ano aqui e não sei o que vou fazer depois... mas procurar não me angustiar antes da hora... ainda tenho um ano inteiro pra pensar nisso. Bom, acho que por hoje é só.

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