Monday, May 16, 2005

"A televisão me deixou burra, muito burra demais..."

Ultimamente assistir televisão é uma das coisas que não tenho feito com pouca (ou nenhuma) freqüência, mas hoje estava assistindo a um episódio da série "Dawson´s Creek" e um dos temas era sobre sentimentos (como a maioria dos seriados norte-americanos...). Mas estava pensando comigo (é, eu penso de vez em quando!!!) e cheguei à conclusão de que sentimentos são algo um tanto.... universais. Quero dizer, independente da religião, opção sexual, idade, etc e tal eles sempre estão carregados das mesmas sensações de dúvida (será que devo? o que será que a pessoa vai pensar de mim? o que devo fazer? e por aí vai...), medos, ciúmes, sentimento de posse, enfim, sensações que nos deixam, muitas vezes, sem saber o que fazer. O mais difícil é conseguir expressá-los da maneira como sentimos... fica quase impossível (quero dizer, pra pessoas tão "normais" quanto eu...).

Isso me fez lembrar que Machado de Assis (sim, eu li!!) foi um dos escritores que soube tratar muito bem disso. Aliás, ele foi um dos caras mais inteligentes que já vi! Infelizmente, não tenho a mesma sorte de ter tamanha inteligência... Assim como Ernest Hemingway, que conseguia transmitir tanta emoção e sentimentos somente com palavras em uma folha de papel (quem leu "O Velho e o Mar", por exemplo, sabe muito bem do que estou falando!!! Um dos melhores livros que já li!). Isso que é dom!!! Ficaria satisfeita se conseguisse uma pequena parte do que esses gênios da literatura conseguiram...
E por falar em dom, existe algo mais... individual que isso? Acredito que cada pessoa tem um. Embora já tenham me dito que não, que basta você ser uma pessoa dedicada, esforçada e blá, blá, blá, não acredito nisso. Sim, o treino ajuda, mas o dom é algo que torna cada pessoa única. É uma das qualidades individuais do ser humano. Imagina, por exemplo, se todos tivessem o dom de articulação das palavras e persuasão? Todos nós seríamos políticos partidários e pastores de igreja (nada contra, mas alguns se aproveitam da fé alheia para se beneficiarem...)!! E, além disso, qual seria a graça se todos nós fôssemos iguais? Ainda bem que cada um é cada um, seja pro bem ou pro mal. Cada um usa o seu dom da maneira que acha que é melhor (quando encontrar o meu, vou usá-lo pro bem), basta saber como usá-lo.
Bom, acho que por hoje chega. Ainda não estou em condições de escrever algo realmente útil (talvez ninguém chegue a ler isso!)... mas um dia chego lá!

0 Comments:

Post a Comment

<< Home